segunda-feira, 6 de maio de 2013
Estou farta de trabalhar.
Eu sei que sou uma ingrata ao queixar-me quando está meio mundo no desemprego. Mas é mais forte do que eu.
Ainda não sei se o defeito está no trabalho ou em mim. Pior do que amante ciumento, exige dedicação 24 horas por dia e não me permite sequer olhar por cima do ombro. Suga-me até ao tutano. Nem uma gota de força me resta.
Afinal, ser profissional liberal não é ganhar bem e ter grandes horários?!? Oh vida madrasta...
sexta-feira, 3 de maio de 2013
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Murphy: odeio-te
Ainda a segunda-feira mal começou e já os meus bons propósitos de ter uma semana normal foram pelo cano abaixo.
Para começar, acordei mais tarde do que o normal pois não ouvi (ou ignorei) os primeiros toques do despertador. Resultado: 40 minutos de atraso.
A culpa não é minha, é claro. É do meu chefe. Dá-me trabalho para o primeiro fim-de-semana do ano em que o sol brilhou. Onde é que já se viu tal coisa?!? Como é óbvio as temperaturas amenas levaram a melhor e não fiquei em casa a trabalhar enquanto o sol aqueceu as esplanadas de Lisboa. Por isso, tive que trabalhar noite adentro.
A coisa até nem seria tão má caso tivesse ficado por aí.
Mas, para ajudar à festa, o portão da garagem do prédio resolveu não abrir. Apesar das 8907492 vezes em que carreguei no comando da garagem. Abria cerca de 10 cm, e voltava a fechar. Repetidamente. Fiquei ali, parada, olhando para o portão com esperança que, numa das tantas tentativas, abrisse mesmo. Mas, nada! Fiquei refém na minha própria garagem.
Depois de esperar e desesperar pelo administrador do condomínio e técnico do maldito engenho, rendi-me às evidências e fui apanhar o metro.
Nada como começar o dia... a meio da manhã.
segunda-feira, 8 de abril de 2013
domingo, 7 de abril de 2013
Alguém que me explique por favor...
Parece feliz, não é? Eu também estaria no lugar de José Socrates.
Ainda estou para saber o que é que se passou na cabeça dos
senhores que estão à frente da RTP.
É que darem tempo de antena, a José Sócrates na estação pública não lembra ao
diabo! Era a típica coisa que eu esperaria da TVI... ou talvez da novíssima CMTV.
Uma coisa é certa: pela credibilidade e imparcialidade da opinião do comentador é que não foi.
Que idoneidade tem o anterior líder do governo para comentar
a actualidade política? Sinceramente, acho que não tem nenhuma.
Não tem o distanciamento necessário para analisar a situação
política e económica actual sem que pareça (vá… dou-lhe o benefício da dúvida!) um pouco tendencioso e imbuído de espírito revanchista em relação àqueles que o atacaram.
Nestas situações tem que se ser como a mulher de
César: além de imparcial, tem de parecer imparcial. E dois anos
de reclusão em Paris não garantiram a Sócrates tal estatuto.
O mal não está em José Sócrates mas na RTP. Bom, pelo menos não lhe pagam, dirão. A verdade é que o antigo primeiro-ministro recebeu de mão beijada algo
muito mais precioso: espaço televisivo em prime time.
A RTP – estação pública
(ainda) paga com dinheiro dos contribuintes - concedeu a Sócrates a oportunidade de
ouro para reabilitar a sua imagem perante os portugueses e voltar à cena
política.
É isto serviço público?
É isto serviço público?
É por estas e por outras que acho que a RTP deve ser
totalmente privatizada e depressa. Assim, sempre se poupavam uns cobres ao
erário público.
terça-feira, 26 de março de 2013
Partidas
Hoje partiu mais um tio.
Este último ano e meio tem sido devastador, uma verdadeira razia na minha família do lado paterno. Entre tios e primos, conto sete.
Bem sei que os tios não caminhavam para novos e que morte é uma fase da via.
Entristece-me o olhar resignado do meu pai, o benjamim da família, que vê desaparecer - um a um - os seus irmãos. "O homem morre tantas vezes quantas vezes perde os seus."
Angustia-me o facto de quase não conseguir sair da minha rotina diária para prestar uma última homenagem a quem sempre me tratou tão bem.
Ficam a saudade e as recordações dos tempos de infância.
Este último ano e meio tem sido devastador, uma verdadeira razia na minha família do lado paterno. Entre tios e primos, conto sete.
Bem sei que os tios não caminhavam para novos e que morte é uma fase da via.
Entristece-me o olhar resignado do meu pai, o benjamim da família, que vê desaparecer - um a um - os seus irmãos. "O homem morre tantas vezes quantas vezes perde os seus."
Angustia-me o facto de quase não conseguir sair da minha rotina diária para prestar uma última homenagem a quem sempre me tratou tão bem.
Ficam a saudade e as recordações dos tempos de infância.
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quinta-feira, 21 de março de 2013
E ainda não passou um ano... já estou de caixotes às costas outra vez!
Vou mudar de casa... outra vez!
Desta vez será num formato mais básico: nada de móveis atrás. A casa já está totalmente equipada. Vai ser um género do "vou ali fazer uma estadia prolongada e já (não) volto".
Ou assim pensava eu.
Comecei por constatar que, ainda que num formato minimalista, continuo a precisar de levar comigo os pequenos electrodomésticos, tipo a Nespresso maravilha.
Por outro lado, tenho que olhar para dentro do roupeiro (sou completamente incapaz) e separar sapatos, malas e roupa que já não use para dar.
Estou cá com uma vontade de começar a encaixotar os pertences...
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