Hoje partiu mais um tio.
Este último ano e meio tem sido devastador, uma verdadeira razia na minha família do lado paterno. Entre tios e primos, conto sete.
Bem sei que os tios não caminhavam para novos e que morte é uma fase da via.
Entristece-me o olhar resignado do meu pai, o benjamim da família, que vê desaparecer - um a um - os seus irmãos. "O homem morre tantas vezes quantas vezes perde os seus."
Angustia-me o facto de quase não conseguir sair da minha rotina diária para prestar uma última homenagem a quem sempre me tratou tão bem.
Ficam a saudade e as recordações dos tempos de infância.
terça-feira, 26 de março de 2013
Partidas
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quinta-feira, 21 de março de 2013
E ainda não passou um ano... já estou de caixotes às costas outra vez!
Vou mudar de casa... outra vez!
Desta vez será num formato mais básico: nada de móveis atrás. A casa já está totalmente equipada. Vai ser um género do "vou ali fazer uma estadia prolongada e já (não) volto".
Ou assim pensava eu.
Comecei por constatar que, ainda que num formato minimalista, continuo a precisar de levar comigo os pequenos electrodomésticos, tipo a Nespresso maravilha.
Por outro lado, tenho que olhar para dentro do roupeiro (sou completamente incapaz) e separar sapatos, malas e roupa que já não use para dar.
Estou cá com uma vontade de começar a encaixotar os pertences...
quarta-feira, 20 de março de 2013
Como poupar: scooter in the city
De todas as medidas
que tomei para reduzir os meus custos mensais, comprar mota foi, de longe, a que
mais impacto teve nas minhas finanças.
Já ando de mota desde
2003. Na época, deixei de ter um ordenado decente para passar a estagiária e a
ganhar como tal. Com uma redução de cerca de 60% do vencimento mensal, foi
preciso ser criativa para manter um estilo de vida parecido com o qual estava acostumada.
O meu meio de transporte privilegiado até então era o automóvel. Perder horas no trânsito, gastar uma pequena fortuna em gasolina, parquímetros, multas e bloqueadores faziam parte da minha rotina diária.
Havia maiores preconceitos contra
as motas . E mulher de mota então, nem se fala (há
muito provinciano por essa cidade fora!). Para além dos olhares reprovadores, ouvi
muitas frases do género: “És
completamente louca”, “Vais ter acidente”,
“Raparigas de boas famílias não andam de
mota”, “Isso é meio de transporte para
gente pouco recomendável” e por aí …
Factor determinante
para vencer o preconceito foi uma visita a Roma no Verão de 2003. Dei de caras com
um “enxame” de Vespas por toda a
cidade (cenário que se repetiu em Milão e Florença). O que mais me fascinou foi
ver que mesmo as mulheres de negócios, hiper chic, de saia travada e stilletto, não prescindiam da sua Vespa para
se deslocar dentro da cidade.
Pensei para comigo: why the hell not???
Facto incontornável
era a falta de dinheiro para o luxo de andar de carro todos os dias. Além do custo do
combustível , a Emel estava a aparecer
em força nas ruas da cidade, multando e bloqueando tudo o que mexesse. E,
sinceramente, não me apetecia andar de transportes públicos.
Ao contrário do que se possa pensar, o clima nunca foi impedimento para andar de mota. Na verdade, poucos são os dias no ano (diria que não chegam a uma semana por ano) em que a meteorologia me impede de utilizar a mota.
Já nem falo nas outras
vantagens óbvias. Chegar a tempo e horas a todo o lado e de não perder a
sanidade mental no trânsito ou à procura de um lugar de estacionamento são as
mais evidentes.
Mas vamos a contas
que é o que interessa. O investimento inicial foi de cerca de 1800 euros para
comprar uma scooter nova (hoje continuam a existir opções abaixo dos 2000 euros). Optei por
um modelo de 110 cm3 para poder passar a ponte e andar na auto-estrada. Não
sendo a máquina mais potente,
adequa-se perfeitamente ao trânsito citadino.
Os consumos de combustível
são na ordem dos 2,5 litros. Eu gasto uma média de 10 euros/mês em combustível.
O seguro, infelizmente, não é tão barato quanto se desejaria, mas mesmo assim situa-se
nos 11 euros / mês.
Ora, admitindo que a
alternativa mais barata é o transporte público e que o respectivo passe da Carris
e Metro custa, no mínimo, 35 euros por mês… do
the math yourself.
Ao fim de 10 anos a
andar de mota, continuo tão convicta da minha opção quanto no primeiro dia.
quarta-feira, 6 de março de 2013
Chavez
Não se pode dizer que tenha sido uma grande perda para o Mundo.
Esperemos que o sucessor seja não desaponte.
sexta-feira, 1 de março de 2013
Coisas que me encanitam o espirito
Viajar low-cost ... ou nem por isso.
A política destas companhias aéreas low-cost é cobrar o mais possível. Parece contraditório? Talvez. Mas o facto inegável é que tudo se paga.
Queres levar meia casa para o avião, então paga. Ok, percebo.
Mas agora virem com a história de que só podes levar um saco e que uma mala de mão também conta como saco, não importa o tamanho... Enfim, já me irrita um pouco.
Depois de mentalmente preparada para p desafio de colocar toda a bagagem numa única mala, eis que chega a surpresa: afinal posso despachar a mala sem qualquer custo! E porquê? Porque o voo vai cheio e não conseguem colocar toda a bagagem nos compartimentos da cabine. Sim, não é pelos meus lindos olhos isso é certo!
Mas não é só a cobrança desenfreada. A diferença vai mais longe. E não foi preciso muito tempo para o constatar.
Chegada a hora do embarque, passas o balcão de embarque e... Esperas. E desesperas.
Depois vão-te empurrando para as portas de embarque. Que se encontram ...fechadas.
Encurralam-te entre o balcão e a porta de embarque, qual gado no gradil à espera da sua vez para a tosquia. O avião ainda não está pronto para embarque. E os ecrãs assinalam a última chamada. Não sei bem para onde.
Apesar da simpatia do pessoal de terra não é possível ignorar a realidade: estás numa fábrica de viagens, com linhas de série montadas.
Ainda não entrei no avião e já estou farta dos senhores low-cost.
E - feitas as contas - a diferença do preço do bilhete de avião para uma companhia aérea tradicional não é assim tanta.
A política destas companhias aéreas low-cost é cobrar o mais possível. Parece contraditório? Talvez. Mas o facto inegável é que tudo se paga.
Queres levar meia casa para o avião, então paga. Ok, percebo.
Mas agora virem com a história de que só podes levar um saco e que uma mala de mão também conta como saco, não importa o tamanho... Enfim, já me irrita um pouco.
Depois de mentalmente preparada para p desafio de colocar toda a bagagem numa única mala, eis que chega a surpresa: afinal posso despachar a mala sem qualquer custo! E porquê? Porque o voo vai cheio e não conseguem colocar toda a bagagem nos compartimentos da cabine. Sim, não é pelos meus lindos olhos isso é certo!
Mas não é só a cobrança desenfreada. A diferença vai mais longe. E não foi preciso muito tempo para o constatar.
Chegada a hora do embarque, passas o balcão de embarque e... Esperas. E desesperas.
Depois vão-te empurrando para as portas de embarque. Que se encontram ...fechadas.
Encurralam-te entre o balcão e a porta de embarque, qual gado no gradil à espera da sua vez para a tosquia. O avião ainda não está pronto para embarque. E os ecrãs assinalam a última chamada. Não sei bem para onde.
Apesar da simpatia do pessoal de terra não é possível ignorar a realidade: estás numa fábrica de viagens, com linhas de série montadas.
Ainda não entrei no avião e já estou farta dos senhores low-cost.
E - feitas as contas - a diferença do preço do bilhete de avião para uma companhia aérea tradicional não é assim tanta.
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