Viajar low-cost ... ou nem por isso.
A política destas companhias aéreas low-cost é cobrar o mais possível. Parece contraditório? Talvez. Mas o facto inegável é que tudo se paga.
Queres levar meia casa para o avião, então paga. Ok, percebo.
Mas agora virem com a história de que só podes levar um saco e que uma mala de mão também conta como saco, não importa o tamanho... Enfim, já me irrita um pouco.
Depois de mentalmente preparada para p desafio de colocar toda a bagagem numa única mala, eis que chega a surpresa: afinal posso despachar a mala sem qualquer custo! E porquê? Porque o voo vai cheio e não conseguem colocar toda a bagagem nos compartimentos da cabine. Sim, não é pelos meus lindos olhos isso é certo!
Mas não é só a cobrança desenfreada. A diferença vai mais longe. E não foi preciso muito tempo para o constatar.
Chegada a hora do embarque, passas o balcão de embarque e... Esperas. E desesperas.
Depois vão-te empurrando para as portas de embarque. Que se encontram ...fechadas.
Encurralam-te entre o balcão e a porta de embarque, qual gado no gradil à espera da sua vez para a tosquia. O avião ainda não está pronto para embarque. E os ecrãs assinalam a última chamada. Não sei bem para onde.
Apesar da simpatia do pessoal de terra não é possível ignorar a realidade: estás numa fábrica de viagens, com linhas de série montadas.
Ainda não entrei no avião e já estou farta dos senhores low-cost.
E - feitas as contas - a diferença do preço do bilhete de avião para uma companhia aérea tradicional não é assim tanta.
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