quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Os Miseráveis... uma miséria




O filme é chato. É muito grande. E cantam a toda a santa hora...

Podem dizer: mas é um musical! É verdade. Mas, mesmo nos famosos musicais da Broadway, existem trechos da narrativa cujos diálogos são falados. 

Não foi o caso. Tudo foi motivo para cantar. É uma sucessão de cenas desgarradas, onde quase não se encontra um fio condutor. Só não me perdi mais porque já conhecia a história. 

Quanto aos actores, Anne Hathaway esteve fantástica nos 10 minutos em que apareceu e Hugh Jackman também não esteve mal de todo. Russell Crowe não sabe cantar. Não percebo se está a gritar ou a tentar falar para 10.000 pessoas. É constrangedor vê-lo. 

Francamente, não consigo encontrar motivo para sete nomeações aos Óscares. 


Mas eu não sou grande entendida em cinema. Só sei do que não gosto. E não gostei deste filme. 





quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Dúvida Existencial





Inscrevo-me ou não na meia-maratona de Lisboa?

Comecei a correr há 6 meses. Estive 3 meses praticamente parada. O máximo que já corri foram 11K seguidos. 

A meia maratona é daqui a 2 meses. E, segundo o planeamento recomendado, já devia ir na quarta semana de treino consecutivo ...

Como diz o Povo, não estarei a querer dar um passo maior do que a perna?? 




terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Coisas boas da nossa cidade


O hostel The Independente foi considerado o melhor hostel de luxo da Europa pelo jornal britânico The Guardian. É bem merecido. 



Para além da localização fantástica, em frente ao jardim de São Pedro de Alcântara, este hostel está instalado num antigo palacete totalmente recuperado. A decoração tem bom gosto e não é pretensiosa.  


O restaurante (e bar) The Decadente não fica atrás. Os empregados são simpáticos e os sabores tradicionais estão sempre presentes mas com um toque de modernidade (para saber um pouco mais, pode ver aqui).

Mas é mais do que um simples hostel. É um ponto de passagem obrigatório para os lisboetas. É um daqueles sítios onde apetece ir e ficar. Quiçá refastelado num vários sofás do lounge a ler um livro e acompanhado de um aperitivo

São estes pequenos prazeres que me fazem amar Lisboa. 

domingo, 27 de janeiro de 2013

Sumos Detox




Ontem, depois de me empanturrado na melhor pizzaria da cidade, fiquei cheia de remorsos e resolvi que já era tempo de parar com o disparate alimentar. Ainda não consegui retomar o regime que tinha antes do Natal a 100%.

Por isso resolvi estrear o mais recente electrodoméstico cá de casa - uma liquidificadora – que ainda não tinha sido usada por falta de ideias que não envolvessem mais de 500 calorias.

Uma amiga deu-me umas receitas de sumos detox.

Os sumos desintoxicantes são óptimos para a dieta já que têm um efeito diurético, ajudam o organismo a livrar-se das toxinas reduzindo a sensação de inchaço.

De início achei que a experiência não iria correr bem e que o resultado seria uma mistela intragável. Enganei-me.

Apesar do aspecto verde, não é que o sumo sabe surpreendentemente bem??

Aqui fica a receita:
- 1 folha de couve (rica em vitaminas e fibra)
- 1 rodela de ananás médio
- 4 folhas de hortelã
- 100 ml de água

Põe-se tudo no liquidificador mais ou menos durante 2 minutos et voilá!

Alguém já experimentou? Têm outras receitas?




sábado, 26 de janeiro de 2013

Depois de vinte dias sem calçar os ténis, o resultado até nem foi mau de todo.




Agora resta esperar que o tempo melhore e a preguiça não atrapalhe!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Coisas que me encanitam o espírito #4



A terceira pessoa do singular do verbo haver sem "h".

Enfiar um hífen no meio do verbo quando se usa o pretérito perfeito. 

Estas pérolas gramaticais têm o condão de me deixar os nervos em franja. 


Ps - Desiludam-se, meus caros, porque o Novo Acordo Ortográfico também não mudará este cenário. Continuam a ser erros. Sendo que o próprio N.O.A. também é um tema sensível. Mas deixemos isso para outro post. Quando tiver tempo. E paciência.


Guardo ou não?


Hoje tropecei num email de uma antiga paixoneta. Não era suposto estar ali. Quando a história chegou ao fim resolvi eliminar todos os vestígios: emails, sms, facebook, números de telefone, fotos... Achei que ajudava a fazer o luto.  

O tipo era muito divertido e simpático mas profundamente inconsequente e egoísta. Estava convencido que era um modelo de honestidade. Não era. Mas quem o ouvisse não o levava preso. Houve alturas em que cheguei a duvidar da minha capacidade de julgamento.

Não sei se hei-de apagar ou emoldurar o email. Para servir de exemplo.  

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Coisas que me encanitam o espírito #3


Adoro  sapatos. Como qualquer elemento do sexo feminino que se preze. Não é só o acto da compra, mas todo o processo, desde a fase do namoro até ao momento de sair à rua. Se forem de salto alto, melhor.  

Mas como trabalho no centro de  Lisboa, só me resta  sonhar. 

Para além da maçada que é entalar constantemente o salto entre as pedras da calçada, usar saltos altos é puro suicídio. É preciso ser artista de circo ou praticante de slackline para escapar ilesa. 

E tudo por causa do estado vergonhoso em que estão as calçadas. 



Não me levem a mal. Eu também acho que a calçada portuguesa é muito bonita que faz parte da nossa tradição e tal... mas, é mesmo necessário cobrir a cidade de calçada? Ainda por cima quando o estado de conservação é o que se vê.

Se não se consegue manter em bom estado as calçadas, seja por falta de recursos humanos ou financeiros, não seria mais proveitoso substituí-las (ainda que parcialmente) por outro tipo de pavimento, mais duradouro e menos dispendioso?  

Assim já se poderiam canalizar os recursos para reabilitar as zonas onde a calçada portuguesa pertence como, por exemplo, nos bairros históricos.

Já vi que tenho que me contentar com sapatos rasos enquanto suspiro por uns Loubbies... 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Segurança Social: uma miragem?

Segundo o Jornal de Negócios de hoje, Taro Aso (ministro das finanças japonês) fez comentários polémicos em relação aos mais idosos. Terá proferido pérolas como  "Deus queira que (os idosos) não sejam forçados a viver até quando quiserem morrer" e "o problema (solvabilidade do sistema de segurança social) não tem solução, a não ser que os deixemos morrer (os velhinhos, entenda-se), e depressa". 

Isto num país onde 1/4 da população tem mais de 60 anos. Ainda por cima, o próprio já não caminha para novo. Só lhe posso desejar é que não apanhe uma doença qualquer. Pode ser que alguém também lhe diga que tem que morrer depressa para não sobrecarregar as contas do Estado.

Como é óbvio, estas afirmações são chocantes. Inqualificáveis. Seja qual for a abordagem que se adopte. 

Contudo, o mais preocupante é que estas afirmações são o reflexo do problema que afecta os países desenvolvidos: a sobrevivência do actual sistema de segurança social.

O aumento da esperança média de vida, potenciado pelas melhorias das condições de vida da população e pelos avanços científicos na área da saúde, trouxe uma "nova" realidade: uma população envelhecida. 

Sounds familiar? É que temos um problema parecido dentro de portas.  

Do outro lado do Atlântico, a situação está não melhor. Os EUA confrontam-se com o facto de os baby-boomers estarem a chegar à idade da reforma. E as medidas apontadas não divergem em muito das preconizadas a nível nacional: aumento da idade da reforma, aumento dos impostos, cortes nas prestações sociais. 

Concorde-se ou não, a questão é incontornável. E não existem soluções milagrosas. 

Por cá, os nossos governantes, apesar de todas as gaffes, ainda não se "esticaram" a este ponto. Bem vistas as coisas, se calhar devíamos ficar felizes. 

É que passar a trabalhar até aos 65 anos já não me parece assim tão mau se pensar nas alternativas propostas pelo ministro japonês.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Ao invés de estar no escritório a desoras, devia era estar a tomar um destes... 



Isso sim, é que era bem feito!

Gand'a Lata


Um apelo aos futuros pais. Tenham cuidado ao escolher o nome do vosso rebento. 

Veja o que pode acontecer! 




terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Hoje não que estou com stress...

Socióloga portuguesa chegou à conclusão que os homens na casa dos trinta sentem falta de desejo sexual.

Refere Ana Carvalheira (investigadora do ISPA) que o cansaço e o stress profissional foram as principais razões apontadas para a diminuição do interesse.

Se as mulheres utilizam normalmente a desculpa da dor de cabeça para escapar, o que dirão os homens?  

Coisas que me encanitam o espírito #2

Já repararam que as ruas de Lisboa continuam pejadas de caca de cão em pleno século XXI?  


E alguma vez  tentaram interpelar os prevaricadores?? E não falos dos animais (pelo menos dos de quatro patas). És automaticamente cilindrado por um chorrilho de impropérios e ainda sais "de rabo entre as pernas" no meio da contenda.

As câmaras municipais e juntas de freguesia bem que lançaram várias iniciativas. Desde os dispensadores de sacos às motas que recolhem os dejectos da bicharada, foram várias as campanhas. Mas nem assim. 

Além disso, não me agrada a ideia de serem estas as entidades públicas a resolver este problema. Não me agrada mesmo nada. 

Em plena época de crise, em que nos vão ao bolso por tudo e por nada, despesismo público tornado necessário causado por gente com pouca formação é uma coisa que me deixa de cabelos em pé.

Há que recorrer à criatividade para combater este flagelo. 

Não me parece má a ideia deste morador de São Paulo (Brasil) quando confrontado com o mesmo problema.  

Any ideas?






segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Globos de Ouro 2013 - O melhor e o Pior

Como não podia deixar de ser, um dos pontos altos da gala dos globos de ouro de 2013 foi o desfile no red carpet. Aqui fica a minha (humilde) opinião quanto ao melhor e pior look.

A melhor vestida foi definitivamente Kate Hudson. Com um vestido longo de Alexander McQueen, a senhora destila charme e elegância por tudo quanto é poro. Está irrepreensível e nem o super, hiper, mega decote estragou o quadro.



O que é isto? Envolveram a Halle Berry num cortinado de mau padrão dos anos 80!?!!? Francamente... Não lembra ao diabo. Mais valia ir vestida de Catwoman, chicote incluído.



Quanto aos homens, apenas um pequeno apontamento para os óculos do Daniel Craig. Feios. Não se usam. Estragam-lhe o look. Talvez tenha sido para  acompanhar o vestido da mulher, a actriz Rachel Weisz, cuja escolha também não foi brilhante (to say the least). Uma pena. Eu até gosto dos dois.


Globos de Ouro 2013

E, pelo segundo ano consecutivo, a minha série de TV favorita ganha o globo de ouro. 

Homeland, keep up the good work!!!


Aguardo ansiosamente a nova temporada!

Coisas que me encanitam o espírito #1


Já ando há algum tempo a pensar nisto... Hoje,estava eu no trânsito, parada num sinal vermelho, quando passou um ciclista por mim, sem se preocupar minimamente em diminuir o ritmo da sua pedalada (quanto mais parar) no semáforo. E pensei: É hoje. É hoje que vou desatar a cascar nos condutores de biclas (até porque é segunda-feira e apetece-me cascar em qualquer coisa)!


Se há aspectos positivos da crise, o aumento de bicicletas nas ruas de Lisboa é um deles. A utilização do automóvel, para além de ser um verdadeiro luxo, só complica o trânsito e aumenta a poluição na cidade. Por isso digo: vivam as biclas!

Mas irrita-me profundamente que os ciclistas se considerem uma classe à parte no meio do trânsito, com um código da estrada próprio. É vê-los a passar nos sinais vermelhos e nos sinais Stop ou nas passadeiras,numa actuação digna do melhor duplo de Hollywood.

Não sou fundamentalista. Até porque não tenho moral para o ser como “motoqueira” que sou. Acho legítimo que se tire proveito da flexibilidade que uma bicicleta nos dá. Mas há mínimos, bolas! Até porque não têm uma tonelada de lata a protege-los…

Não me parece que assim se consiga a simpatia dos automobilistas ou dos peões. Afinal, quem quer respeito tem que se dar ao respeito, não é?

E também já está mais do que na altura dos responsáveis da Câmara Municipal de Lisboa criarem ciclovias em condições na cidade, não?? 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Como poupar: a marmita


Com o novo ano chegaram também mais impostos e muito menos dinheiro no bolso dos portugueses. Há que mudar de hábitos para fazer render o ordenado. 

Eu não fui excepção. Não ando de carro na cidade. Deixei de fumar. Cortei na empregada da limpeza. Mudei-me para uma casa mais barata. E passei a usar a lancheira.


Na altura, a razão principal foi a dieta. Mas logo descobri outras vantagens evidentes: passei a poupar uns trocos ao final do mês. Além de ser mais saudável, é económico. 

Contudo, dado os horários alucinados de trabalho aqui do "Je", nem sempre consigo ir ao supermercado e preparar as refeições com antecedência. É difícil ir à mercearia depois da meia-noite... Para já não falar das alturas em que me dá a “preguicite” aguda. 

Por isso, em 2013, decidi arranjar um Plano B. Daqueles com 3 b’s: bom, bonito e barato.

Há tempos, um amigo meu falou-me n’A Marmita (http://www.amarmita.com

Esta empresa prepara e entrega refeições no local de trabalho. Decidi experimentar. Para isso, bastou fazer o registo online e escolher o almoço a partir do menu disponível. Et voilá! No dia seguinte, lá para o meio da manhã, aparece o motorista com a marmita. Tudo à distância de um clique. E os preços são em conta. Um prato custa € 3,99. Se pedires sopa ou sobremesa pagas €4,99. 

Provavelmente não conseguirei economizar tanto quanto nos dias em que trago o almoço de casa. Mas é mais barato (e saudável) do que ir comer fritos e folhados num qualquer snack-bar ao virar da esquina.

Uma boa opção para quem quer sobreviver até ao final do mês sem gastar os poucos euros que sobram depois dos impostos. A Troika impõe.

Pode ser que consiga poupar guito para a Channel preta como a amiguinha Pêpa... 

Workaholic

Há coisa mais deprimente que estar às dez da noite a jantar no tasco ao lado do escritório para voltar para o dito como se fossem duas da tarde ?!?! Oh sorte malvada...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A sério?!?!


A sério que alguém leva uma fatiota destas à cerimónia mais aguardada da cena futebolística ?? 

Só por isso já devia ter ficado sem a bola de ouro.... deveria existir uma espécie de penalização para estas atrocidades. 

E o pior é que o rapaz deve ter pago milhões a quem lhe recomendou este atentado ao bom gosto.





quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Pensamento(zinhos)




Eu até gosto de uma foto bonita com uma frase especial ou citação à-propos. Assim de vez em quando. Bem contextualizada, para reforçar uma ideia ou um sentimento.

Mas sempre? A sério?!?

Grassam por essa Internet fora blogues, páginas de Facebook e demais congéneres, cujo conteúdo apenas se resume a este tipo de mensagem: fotos e imagens com frases supostamente profundas e sentidas. Pena é que  pouco ou nada tenham do seu “autor”.  

Será falta de imaginação? Talvez preguiça. Quiçá indiferença pelos interlocutores que não merecem mais do que um “copy-paste”? Ou será antes o fruto de uma profunda incapacidade de introspecção, de um espírito acrítico, incapaz de pensar por si?

Talvez seja uma mistura disto tudo. Mas prefiro um comentário parvo ou um texto atabalhoado... algo que me diga que, do outro lado, está uma pessoa e não uma sala com boa acústica.