Adoro sapatos. Como qualquer elemento do sexo feminino que se preze. Não é só o acto da compra, mas todo o processo, desde a fase do namoro até ao momento de sair à rua. Se forem de salto alto, melhor.
Mas como trabalho no centro de Lisboa, só me resta sonhar.
Para além da maçada que é entalar constantemente o salto entre as pedras da calçada, usar saltos altos é puro suicídio. É preciso ser artista de circo ou praticante de slackline para escapar ilesa.
Não me levem a mal. Eu também acho que a calçada portuguesa é muito bonita que faz parte da nossa tradição e tal... mas, é mesmo necessário cobrir a cidade de calçada? Ainda por cima quando o estado de conservação é o que se vê.
Se não se consegue manter em bom estado as calçadas, seja por falta de recursos humanos ou financeiros, não seria mais proveitoso substituí-las (ainda que parcialmente) por outro tipo de pavimento, mais duradouro e menos dispendioso?
Assim já se poderiam canalizar os recursos para reabilitar as zonas onde a calçada portuguesa pertence como, por exemplo, nos bairros históricos.
Já vi que tenho que me contentar com sapatos rasos enquanto suspiro por uns Loubbies...
Eu também gosto imenso de sapatos e acho terrível o estado das ruas em Lisboa, tanto calçada como na estrada. E as ervas daninhas que nascem entre as pedras e junto aos edificios, talvez António Costa pense que estas ervas são úteis para limparmos os sapatos dos cócos dos cães e por isso não manda arrancar essas erva. Será?
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