segunda-feira, 6 de maio de 2013

Estou farta de trabalhar.


Eu sei que sou uma ingrata ao queixar-me quando está meio mundo no desemprego. Mas é mais forte do que eu.

Ainda não sei se o defeito está no trabalho ou em mim. Pior do que amante ciumento, exige dedicação 24 horas por dia e não me permite sequer olhar por cima do ombro. Suga-me até ao tutano. Nem uma gota de força me resta.  

 Afinal,  ser profissional liberal não é ganhar bem e ter grandes horários?!? Oh vida madrasta...



sexta-feira, 3 de maio de 2013

Não sei o que me irrita mais: cometer sempre os mesmos erros ou  ter consciência que estou a cometê-los e ser incapaz de parar.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Murphy: odeio-te




Ainda a segunda-feira mal começou e já os meus bons propósitos de ter uma semana normal foram pelo cano abaixo.


Para começar, acordei mais tarde do que o normal pois não ouvi (ou ignorei) os primeiros toques do despertador. Resultado: 40 minutos de atraso.

A culpa não é minha, é claro. É do meu chefe. Dá-me trabalho para o primeiro fim-de-semana do ano em que o sol brilhou. Onde é que já se viu tal coisa?!? Como é óbvio as temperaturas amenas levaram a melhor e não fiquei em casa a trabalhar enquanto o sol aqueceu as esplanadas de Lisboa. Por isso, tive que trabalhar noite adentro.

A coisa até nem seria tão má caso tivesse ficado por aí.

Mas, para ajudar à festa, o portão da garagem do prédio resolveu não abrir. Apesar das 8907492  vezes em que carreguei no comando da garagem. Abria cerca de 10 cm, e voltava a fechar. Repetidamente. Fiquei ali, parada, olhando para o portão com esperança que, numa das tantas tentativas, abrisse mesmo. Mas, nada! Fiquei refém na minha própria garagem. 

Depois de esperar e desesperar pelo administrador do condomínio e técnico do maldito engenho, rendi-me às evidências e fui apanhar o metro.

Nada como começar o dia... a meio da manhã.




segunda-feira, 8 de abril de 2013



"No one would remember the Good Samaritan if he'd only had good intentions. He had money as well."

Margaret Thatcher, 1925-2013

domingo, 7 de abril de 2013

Alguém que me explique por favor...




Parece feliz, não é? Eu também estaria no lugar de José Socrates.

Ainda estou para saber o que é que se passou na cabeça dos senhores que estão à frente da RTP. 

É que darem tempo de antena, a José Sócrates na estação pública não lembra ao diabo! Era a típica coisa que eu esperaria da TVI... ou talvez da novíssima CMTV. 

Uma coisa é certa: pela credibilidade e imparcialidade da opinião do comentador é que não foi.

Que idoneidade tem o anterior líder do governo para comentar a actualidade política? Sinceramente, acho que não tem nenhuma.

Não tem o distanciamento necessário para analisar a situação política e económica actual sem que pareça (vá… dou-lhe o benefício da dúvida!) um pouco tendencioso e imbuído de espírito revanchista em relação àqueles que o atacaram.

Nestas situações tem que se ser como a mulher de César: além de  imparcial, tem de parecer imparcial. E dois anos de reclusão em Paris  não garantiram a Sócrates tal estatuto.

O mal não está em José Sócrates mas na RTP. Bom, pelo menos não lhe pagam, dirão. A verdade é que o antigo primeiro-ministro recebeu de mão beijada algo muito mais precioso: espaço televisivo em prime time

A RTP – estação pública (ainda) paga com dinheiro dos contribuintes - concedeu a Sócrates a oportunidade de ouro para reabilitar a sua imagem perante os portugueses e voltar à cena política.

É isto serviço público? 

É por estas e por outras que acho que a RTP deve ser totalmente privatizada e depressa. Assim, sempre se poupavam uns cobres ao erário público.



terça-feira, 26 de março de 2013

Partidas

Hoje partiu mais um tio.

Este último ano e meio tem sido devastador, uma verdadeira razia na minha família do lado paterno. Entre tios e primos, conto sete.

Bem sei que os tios não caminhavam para novos e que morte é uma fase da via.

Entristece-me o olhar resignado do meu pai, o benjamim da família, que vê  desaparecer - um a um - os seus irmãos. "O homem morre tantas vezes quantas vezes perde os seus."

Angustia-me o facto de quase não conseguir sair da minha rotina diária para prestar uma última homenagem a quem sempre me tratou tão bem. 

Ficam a saudade e as recordações dos tempos de infância. 


quinta-feira, 21 de março de 2013

E ainda não passou um ano... já estou de caixotes às costas outra vez!


Vou mudar de casa... outra vez!  

Desta vez será num formato mais básico: nada  de móveis atrás. A casa já está totalmente equipada. Vai ser um género do "vou ali fazer uma estadia prolongada e já (não) volto". 

Ou assim pensava eu. 

Comecei por constatar que, ainda que num formato minimalista, continuo a precisar de levar comigo os pequenos electrodomésticos, tipo a Nespresso maravilha.

Por outro lado, tenho que olhar para dentro do roupeiro (sou completamente incapaz) e separar sapatos, malas e roupa que já não use para dar.

Estou cá com uma vontade de começar a encaixotar os pertences...  






quarta-feira, 20 de março de 2013

Como poupar: scooter in the city




De todas as medidas que tomei para reduzir os meus custos mensais, comprar mota foi, de longe, a que mais impacto teve nas minhas finanças.


Já ando de mota desde 2003. Na época, deixei de ter um ordenado decente para passar a estagiária e a ganhar como tal. Com uma redução de cerca de 60% do vencimento mensal, foi preciso ser criativa para manter um estilo de vida parecido com o qual estava acostumada.


O meu meio de transporte privilegiado até então era o automóvel. Perder horas no trânsito, gastar uma pequena fortuna em gasolina, parquímetros, multas e bloqueadores faziam parte da minha rotina diária.

Havia maiores preconceitos contra as motas . E mulher de mota então, nem se fala (há muito provinciano por essa cidade fora!). Para além dos olhares reprovadores, ouvi muitas frases do género: “És completamente louca”, “Vais ter acidente”, “Raparigas de boas famílias não andam de mota”, “Isso é meio de transporte para gente pouco recomendável” e por aí …

Factor determinante para vencer o preconceito foi uma visita a Roma no Verão de 2003. Dei de caras com um “enxame” de Vespas por toda a cidade (cenário que se repetiu em Milão e Florença). O que mais me fascinou foi ver que mesmo as mulheres de negócios, hiper chic, de saia travada e stilletto, não prescindiam da sua Vespa para se deslocar dentro da cidade.

Pensei para comigo: why the hell not???



Facto incontornável era a falta de dinheiro para o luxo de andar de carro todos os dias. Além do custo do combustível , a Emel estava a aparecer em força nas ruas da cidade, multando e bloqueando tudo o que mexesse. E, sinceramente, não me apetecia andar de transportes públicos.



Ao contrário do que se possa pensar, o clima nunca foi impedimento para andar de mota. Na verdade, poucos são os dias no ano (diria que não chegam a uma semana por ano) em que a meteorologia me impede de utilizar a mota.

Já nem falo nas outras vantagens óbvias. Chegar a tempo e horas a todo o lado e de não perder a sanidade mental no trânsito ou à procura de um lugar de estacionamento são as mais evidentes.

Mas vamos a contas que é o que interessa. O investimento inicial foi de cerca de 1800 euros para comprar uma scooter nova (hoje continuam a existir opções abaixo dos 2000 euros). Optei por um modelo de 110 cm3 para poder passar a ponte e andar na auto-estrada. Não sendo a máquina mais potente, adequa-se perfeitamente ao trânsito citadino.

Os consumos de combustível são na ordem dos 2,5 litros. Eu gasto uma média de 10 euros/mês em combustível. O seguro, infelizmente, não é tão barato quanto se desejaria, mas mesmo assim situa-se nos 11 euros / mês.

Ora, admitindo que a alternativa mais barata é o transporte público e que o respectivo passe da Carris e Metro custa, no mínimo, 35 euros por mês… do the math yourself.

Ao fim de 10 anos a andar de mota, continuo tão convicta da minha opção quanto no primeiro dia.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Chavez


Não se pode dizer que tenha sido uma grande perda para o Mundo.

Esperemos que o sucessor seja não desaponte.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Coisas que me encanitam o espirito

Viajar low-cost ... ou nem por isso.

A política destas companhias aéreas low-cost é cobrar o mais possível. Parece contraditório? Talvez. Mas o facto inegável é que tudo se paga.

Queres levar meia casa para o avião, então paga. Ok, percebo.

Mas agora virem com a história de que só podes levar um saco e que uma mala de mão também conta como saco, não importa o tamanho... Enfim, já me irrita um pouco.

Depois de mentalmente preparada para p desafio de colocar toda a bagagem numa única mala, eis que chega a surpresa: afinal posso despachar a mala sem qualquer custo! E porquê? Porque o voo vai cheio e não conseguem colocar toda a bagagem nos compartimentos da cabine. Sim, não é pelos meus lindos olhos isso é certo!

Mas não é só a cobrança desenfreada. A diferença vai mais longe. E não foi preciso muito tempo para o constatar.

Chegada a hora do embarque, passas o balcão de embarque e... Esperas. E desesperas.

Depois vão-te empurrando para as portas de embarque. Que se encontram ...fechadas.

Encurralam-te entre o balcão e a porta de embarque, qual gado no gradil à espera da sua vez para a tosquia. O avião ainda não está pronto para embarque. E os ecrãs assinalam a última chamada. Não sei bem para onde.

Apesar da simpatia do pessoal de terra não é possível ignorar a realidade: estás numa fábrica de viagens, com linhas de série montadas.

Ainda não entrei no avião e já estou farta dos senhores low-cost.

E - feitas as contas - a diferença do preço do bilhete de avião para uma companhia aérea tradicional não é assim tanta.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Óscares 2013: Red Carpet

E como não podia deixar de ser... depois de uma noite de Óscares vem as análises aos vestidos das actrizes! 

Este ano, levaram a coisa ao nível do ridículo. Não bastou falar dos vestidos, dos cabelos e das jóias, não. Agora também é importantíssimo ver a manicure das estrelas! Até uma pequena passadeira tinham para o desfile das mãos e unhas....

A mim bastar-me-ia saber que não vão para lá com mãos de pedreiro. Será que para o ano vão ver a pedicure?? Já acredito em tudo!

As grandes vencedoras:


Charlize Theron! Só ela poderia usar um vestido destes, um corte de cabelo assim e sem grandes adereços! clap clap clap




O vestido da Naomi Watts é simplesmente fantástico e "so very Oscars"! Lindo!




A maior desilusão: Anne Hathaway... Aquele corpete. OMG. Não. Não esteve nos melhores dias.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Ainda o dia dos namorados

Eu acho que o dia 14 de Fevereiro é um dia igual aos outros 364. E se tiver que o diferenciar, acho-o pior do que os restantes.

Um outro efeito pernicioso é o facto de andar meio mundo a tentar convencer a outra metade que afinal o dia dos Namorados é um dia especialíssimo, que todos andam a morrer de amor uns pelos and so on. 

E têm vontade de fazer perguntas, de tirar ilações de todos os teus gestos, sorrisos e expressões. E tudo o que fazes de repente gira em torno do dia dos namorados e de uma cara metade que, se calhar, até não existe.


Nem vale a pena tentar justificar porque é que achas que é um dia normal.  Não querem ouvir. E se tens o azar de responder que não tens uma cara-metade é o fim do mundo!

Pouco importa o que digas a seguir, olham-te com um ar cheio de pena de quem acabou de ouvir que tens uma doença em estado terminal e que tens 3 meses de vida.

Se investissem metade desse esforço no quotidiano das suas relações, a taxa de divórcios seria certamente mais baixa...




quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Estereótipos... ou não




Quem diz que as loiras são burras não conhece Lauren Marbe. Ao que parece a bifa loirinha tem um QI superior ao de Albert Einstein.

É que esta miúda de 16 anos, para além de loira e gira, revela interesses normais como qualquer adolescente fútil e loira.

Vá-se lá saber... este mundo está perdido, é o que é! 


São Valentim



Não percebo o alarido à volta do Dia dos Namorados.

As expectativas criadas são quase sempre geradoras de frustrações e tristezas. Ou porque não se lembram. Ou porque não fazem ou dizem o que estavas à espera. Ou porque, afinal, até são uns queridos, e até fazem isso tudo e tu não estás para aí virada.

Para já não falar na parte comercialóide que me dá urticária. As prendas pré-definidas e pouco pessoais que nos impingem na publicidade mais não são do que um puro acto de consumo.

Muitas das vezes para apenas revelar uma realidade embaraçosa: o quão pouco se conhece a cara-metade ou, então, pior... a falta de investimento emocional na comemoração de um dia supostamente especial.

Estar apaixonado é (ou deveria ser) não esperar pelo dia 14 de Fevereiro para dizer ou mostrar o quanto amas o teu mais-que-tudo.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Assim vai a nossa vida política...



















Num País onde a crise ainda não tem um fim à vista, em que o desemprego aumenta a olhos vistos, o empreendedorismo e a iniciativa privada quase não passam de conceitos teóricos, para já não falar no agravamento das condições de vida dos portugueses em geral, o que é que vocês acham que preocupa o dia-a-dia dos nossos ilustres deputados?

É que à falta de assuntos relevantes sobre o estado da Nação, estes senhores estão apoquentados com o facto de a RTP não ter um programa televisivo do tipo “TV Rural”. 

Nada mais importante do que fazer aprovar uma recomendação ao Governo para que este “promova a realização e a emissão em canal aberto de serviço público de um programa televisivo semanal sobre Agricultura e Mar.”

Até porque a independência da comunicação social (onde se inclui a RTP) em relação ao poder político não é garantida constitucionalmente.

E gastamos nós, dos nossos bolsos, a módica quantia de cerca de 10 milhões de euros anuais nos vencimentos dos deputados para um esforço intelectual desta natureza. 

Tenham juízo e respeito pelo dinheiro dos contribuintes, meus senhores!!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Os Miseráveis... uma miséria




O filme é chato. É muito grande. E cantam a toda a santa hora...

Podem dizer: mas é um musical! É verdade. Mas, mesmo nos famosos musicais da Broadway, existem trechos da narrativa cujos diálogos são falados. 

Não foi o caso. Tudo foi motivo para cantar. É uma sucessão de cenas desgarradas, onde quase não se encontra um fio condutor. Só não me perdi mais porque já conhecia a história. 

Quanto aos actores, Anne Hathaway esteve fantástica nos 10 minutos em que apareceu e Hugh Jackman também não esteve mal de todo. Russell Crowe não sabe cantar. Não percebo se está a gritar ou a tentar falar para 10.000 pessoas. É constrangedor vê-lo. 

Francamente, não consigo encontrar motivo para sete nomeações aos Óscares. 


Mas eu não sou grande entendida em cinema. Só sei do que não gosto. E não gostei deste filme. 





quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Dúvida Existencial





Inscrevo-me ou não na meia-maratona de Lisboa?

Comecei a correr há 6 meses. Estive 3 meses praticamente parada. O máximo que já corri foram 11K seguidos. 

A meia maratona é daqui a 2 meses. E, segundo o planeamento recomendado, já devia ir na quarta semana de treino consecutivo ...

Como diz o Povo, não estarei a querer dar um passo maior do que a perna?? 




terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Coisas boas da nossa cidade


O hostel The Independente foi considerado o melhor hostel de luxo da Europa pelo jornal britânico The Guardian. É bem merecido. 



Para além da localização fantástica, em frente ao jardim de São Pedro de Alcântara, este hostel está instalado num antigo palacete totalmente recuperado. A decoração tem bom gosto e não é pretensiosa.  


O restaurante (e bar) The Decadente não fica atrás. Os empregados são simpáticos e os sabores tradicionais estão sempre presentes mas com um toque de modernidade (para saber um pouco mais, pode ver aqui).

Mas é mais do que um simples hostel. É um ponto de passagem obrigatório para os lisboetas. É um daqueles sítios onde apetece ir e ficar. Quiçá refastelado num vários sofás do lounge a ler um livro e acompanhado de um aperitivo

São estes pequenos prazeres que me fazem amar Lisboa. 

domingo, 27 de janeiro de 2013

Sumos Detox




Ontem, depois de me empanturrado na melhor pizzaria da cidade, fiquei cheia de remorsos e resolvi que já era tempo de parar com o disparate alimentar. Ainda não consegui retomar o regime que tinha antes do Natal a 100%.

Por isso resolvi estrear o mais recente electrodoméstico cá de casa - uma liquidificadora – que ainda não tinha sido usada por falta de ideias que não envolvessem mais de 500 calorias.

Uma amiga deu-me umas receitas de sumos detox.

Os sumos desintoxicantes são óptimos para a dieta já que têm um efeito diurético, ajudam o organismo a livrar-se das toxinas reduzindo a sensação de inchaço.

De início achei que a experiência não iria correr bem e que o resultado seria uma mistela intragável. Enganei-me.

Apesar do aspecto verde, não é que o sumo sabe surpreendentemente bem??

Aqui fica a receita:
- 1 folha de couve (rica em vitaminas e fibra)
- 1 rodela de ananás médio
- 4 folhas de hortelã
- 100 ml de água

Põe-se tudo no liquidificador mais ou menos durante 2 minutos et voilá!

Alguém já experimentou? Têm outras receitas?




sábado, 26 de janeiro de 2013

Depois de vinte dias sem calçar os ténis, o resultado até nem foi mau de todo.




Agora resta esperar que o tempo melhore e a preguiça não atrapalhe!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Coisas que me encanitam o espírito #4



A terceira pessoa do singular do verbo haver sem "h".

Enfiar um hífen no meio do verbo quando se usa o pretérito perfeito. 

Estas pérolas gramaticais têm o condão de me deixar os nervos em franja. 


Ps - Desiludam-se, meus caros, porque o Novo Acordo Ortográfico também não mudará este cenário. Continuam a ser erros. Sendo que o próprio N.O.A. também é um tema sensível. Mas deixemos isso para outro post. Quando tiver tempo. E paciência.


Guardo ou não?


Hoje tropecei num email de uma antiga paixoneta. Não era suposto estar ali. Quando a história chegou ao fim resolvi eliminar todos os vestígios: emails, sms, facebook, números de telefone, fotos... Achei que ajudava a fazer o luto.  

O tipo era muito divertido e simpático mas profundamente inconsequente e egoísta. Estava convencido que era um modelo de honestidade. Não era. Mas quem o ouvisse não o levava preso. Houve alturas em que cheguei a duvidar da minha capacidade de julgamento.

Não sei se hei-de apagar ou emoldurar o email. Para servir de exemplo.  

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Coisas que me encanitam o espírito #3


Adoro  sapatos. Como qualquer elemento do sexo feminino que se preze. Não é só o acto da compra, mas todo o processo, desde a fase do namoro até ao momento de sair à rua. Se forem de salto alto, melhor.  

Mas como trabalho no centro de  Lisboa, só me resta  sonhar. 

Para além da maçada que é entalar constantemente o salto entre as pedras da calçada, usar saltos altos é puro suicídio. É preciso ser artista de circo ou praticante de slackline para escapar ilesa. 

E tudo por causa do estado vergonhoso em que estão as calçadas. 



Não me levem a mal. Eu também acho que a calçada portuguesa é muito bonita que faz parte da nossa tradição e tal... mas, é mesmo necessário cobrir a cidade de calçada? Ainda por cima quando o estado de conservação é o que se vê.

Se não se consegue manter em bom estado as calçadas, seja por falta de recursos humanos ou financeiros, não seria mais proveitoso substituí-las (ainda que parcialmente) por outro tipo de pavimento, mais duradouro e menos dispendioso?  

Assim já se poderiam canalizar os recursos para reabilitar as zonas onde a calçada portuguesa pertence como, por exemplo, nos bairros históricos.

Já vi que tenho que me contentar com sapatos rasos enquanto suspiro por uns Loubbies... 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Segurança Social: uma miragem?

Segundo o Jornal de Negócios de hoje, Taro Aso (ministro das finanças japonês) fez comentários polémicos em relação aos mais idosos. Terá proferido pérolas como  "Deus queira que (os idosos) não sejam forçados a viver até quando quiserem morrer" e "o problema (solvabilidade do sistema de segurança social) não tem solução, a não ser que os deixemos morrer (os velhinhos, entenda-se), e depressa". 

Isto num país onde 1/4 da população tem mais de 60 anos. Ainda por cima, o próprio já não caminha para novo. Só lhe posso desejar é que não apanhe uma doença qualquer. Pode ser que alguém também lhe diga que tem que morrer depressa para não sobrecarregar as contas do Estado.

Como é óbvio, estas afirmações são chocantes. Inqualificáveis. Seja qual for a abordagem que se adopte. 

Contudo, o mais preocupante é que estas afirmações são o reflexo do problema que afecta os países desenvolvidos: a sobrevivência do actual sistema de segurança social.

O aumento da esperança média de vida, potenciado pelas melhorias das condições de vida da população e pelos avanços científicos na área da saúde, trouxe uma "nova" realidade: uma população envelhecida. 

Sounds familiar? É que temos um problema parecido dentro de portas.  

Do outro lado do Atlântico, a situação está não melhor. Os EUA confrontam-se com o facto de os baby-boomers estarem a chegar à idade da reforma. E as medidas apontadas não divergem em muito das preconizadas a nível nacional: aumento da idade da reforma, aumento dos impostos, cortes nas prestações sociais. 

Concorde-se ou não, a questão é incontornável. E não existem soluções milagrosas. 

Por cá, os nossos governantes, apesar de todas as gaffes, ainda não se "esticaram" a este ponto. Bem vistas as coisas, se calhar devíamos ficar felizes. 

É que passar a trabalhar até aos 65 anos já não me parece assim tão mau se pensar nas alternativas propostas pelo ministro japonês.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Ao invés de estar no escritório a desoras, devia era estar a tomar um destes... 



Isso sim, é que era bem feito!

Gand'a Lata


Um apelo aos futuros pais. Tenham cuidado ao escolher o nome do vosso rebento. 

Veja o que pode acontecer! 




terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Hoje não que estou com stress...

Socióloga portuguesa chegou à conclusão que os homens na casa dos trinta sentem falta de desejo sexual.

Refere Ana Carvalheira (investigadora do ISPA) que o cansaço e o stress profissional foram as principais razões apontadas para a diminuição do interesse.

Se as mulheres utilizam normalmente a desculpa da dor de cabeça para escapar, o que dirão os homens?  

Coisas que me encanitam o espírito #2

Já repararam que as ruas de Lisboa continuam pejadas de caca de cão em pleno século XXI?  


E alguma vez  tentaram interpelar os prevaricadores?? E não falos dos animais (pelo menos dos de quatro patas). És automaticamente cilindrado por um chorrilho de impropérios e ainda sais "de rabo entre as pernas" no meio da contenda.

As câmaras municipais e juntas de freguesia bem que lançaram várias iniciativas. Desde os dispensadores de sacos às motas que recolhem os dejectos da bicharada, foram várias as campanhas. Mas nem assim. 

Além disso, não me agrada a ideia de serem estas as entidades públicas a resolver este problema. Não me agrada mesmo nada. 

Em plena época de crise, em que nos vão ao bolso por tudo e por nada, despesismo público tornado necessário causado por gente com pouca formação é uma coisa que me deixa de cabelos em pé.

Há que recorrer à criatividade para combater este flagelo. 

Não me parece má a ideia deste morador de São Paulo (Brasil) quando confrontado com o mesmo problema.  

Any ideas?






segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Globos de Ouro 2013 - O melhor e o Pior

Como não podia deixar de ser, um dos pontos altos da gala dos globos de ouro de 2013 foi o desfile no red carpet. Aqui fica a minha (humilde) opinião quanto ao melhor e pior look.

A melhor vestida foi definitivamente Kate Hudson. Com um vestido longo de Alexander McQueen, a senhora destila charme e elegância por tudo quanto é poro. Está irrepreensível e nem o super, hiper, mega decote estragou o quadro.



O que é isto? Envolveram a Halle Berry num cortinado de mau padrão dos anos 80!?!!? Francamente... Não lembra ao diabo. Mais valia ir vestida de Catwoman, chicote incluído.



Quanto aos homens, apenas um pequeno apontamento para os óculos do Daniel Craig. Feios. Não se usam. Estragam-lhe o look. Talvez tenha sido para  acompanhar o vestido da mulher, a actriz Rachel Weisz, cuja escolha também não foi brilhante (to say the least). Uma pena. Eu até gosto dos dois.


Globos de Ouro 2013

E, pelo segundo ano consecutivo, a minha série de TV favorita ganha o globo de ouro. 

Homeland, keep up the good work!!!


Aguardo ansiosamente a nova temporada!

Coisas que me encanitam o espírito #1


Já ando há algum tempo a pensar nisto... Hoje,estava eu no trânsito, parada num sinal vermelho, quando passou um ciclista por mim, sem se preocupar minimamente em diminuir o ritmo da sua pedalada (quanto mais parar) no semáforo. E pensei: É hoje. É hoje que vou desatar a cascar nos condutores de biclas (até porque é segunda-feira e apetece-me cascar em qualquer coisa)!


Se há aspectos positivos da crise, o aumento de bicicletas nas ruas de Lisboa é um deles. A utilização do automóvel, para além de ser um verdadeiro luxo, só complica o trânsito e aumenta a poluição na cidade. Por isso digo: vivam as biclas!

Mas irrita-me profundamente que os ciclistas se considerem uma classe à parte no meio do trânsito, com um código da estrada próprio. É vê-los a passar nos sinais vermelhos e nos sinais Stop ou nas passadeiras,numa actuação digna do melhor duplo de Hollywood.

Não sou fundamentalista. Até porque não tenho moral para o ser como “motoqueira” que sou. Acho legítimo que se tire proveito da flexibilidade que uma bicicleta nos dá. Mas há mínimos, bolas! Até porque não têm uma tonelada de lata a protege-los…

Não me parece que assim se consiga a simpatia dos automobilistas ou dos peões. Afinal, quem quer respeito tem que se dar ao respeito, não é?

E também já está mais do que na altura dos responsáveis da Câmara Municipal de Lisboa criarem ciclovias em condições na cidade, não?? 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Como poupar: a marmita


Com o novo ano chegaram também mais impostos e muito menos dinheiro no bolso dos portugueses. Há que mudar de hábitos para fazer render o ordenado. 

Eu não fui excepção. Não ando de carro na cidade. Deixei de fumar. Cortei na empregada da limpeza. Mudei-me para uma casa mais barata. E passei a usar a lancheira.


Na altura, a razão principal foi a dieta. Mas logo descobri outras vantagens evidentes: passei a poupar uns trocos ao final do mês. Além de ser mais saudável, é económico. 

Contudo, dado os horários alucinados de trabalho aqui do "Je", nem sempre consigo ir ao supermercado e preparar as refeições com antecedência. É difícil ir à mercearia depois da meia-noite... Para já não falar das alturas em que me dá a “preguicite” aguda. 

Por isso, em 2013, decidi arranjar um Plano B. Daqueles com 3 b’s: bom, bonito e barato.

Há tempos, um amigo meu falou-me n’A Marmita (http://www.amarmita.com

Esta empresa prepara e entrega refeições no local de trabalho. Decidi experimentar. Para isso, bastou fazer o registo online e escolher o almoço a partir do menu disponível. Et voilá! No dia seguinte, lá para o meio da manhã, aparece o motorista com a marmita. Tudo à distância de um clique. E os preços são em conta. Um prato custa € 3,99. Se pedires sopa ou sobremesa pagas €4,99. 

Provavelmente não conseguirei economizar tanto quanto nos dias em que trago o almoço de casa. Mas é mais barato (e saudável) do que ir comer fritos e folhados num qualquer snack-bar ao virar da esquina.

Uma boa opção para quem quer sobreviver até ao final do mês sem gastar os poucos euros que sobram depois dos impostos. A Troika impõe.

Pode ser que consiga poupar guito para a Channel preta como a amiguinha Pêpa... 

Workaholic

Há coisa mais deprimente que estar às dez da noite a jantar no tasco ao lado do escritório para voltar para o dito como se fossem duas da tarde ?!?! Oh sorte malvada...